5 de nov. de 2011


Ele me aperta como sempre, até que algum ossinho da minha coluna estale, e me diz, como sempre também: “Que é que você tem que eu sempre largo tudo e venho te ver?”
Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala.
Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro.
Quero aquele olhar que não cansa...




Nenhum comentário:

Postar um comentário