8 de nov. de 2011

O tempo tem lá suas inconstâncias.
Tem o dom de mostrar o que realmente valeu a pena, aquele dom de nos fazer parar de repente e viver de novo, recordações ainda presas em um lugar aconchegante aqui dentro.
Estão bem guardadas.
É bom recorrer a elas de vez em quando, pra depois ter o gostinho das pessoas que por aqui passaram. Alguns, delicadamente, conquistaram o merecido lugar, enquanto outros por algum acaso ou razão desconhecida, já vieram pra ficar.
A gente sabe que anjos existem, e ao lado delas, acredita até em felizes para sempre.
Ah, tudo se vai. E a vida também é efêmera.
O tempo vai passando, mas nem sempre carrega consigo a cura.
Tem gente que se conforma a conviver com cicatriz, do tipo que nem presente, nem futuro, é capaz de curar.
Tem gente ainda, que espera pelo bendito tempo em que amar será sinônimo de vida, e não de morte. Mas foi no decorrer do tempo, que desaprendemos a viver.


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